20 de out. de 2011

NUNCA É TARDE

NINO BELLIENY

A chuva é lenta e persistente. A tarde desliza para dentro da noite.
O silêncio pode ser mastigado como chiclete sem banana.
Penumbra e frio no quarto crescente. O tempo saiu para passear.
A vida se enfia no edredom.

Nenhum comentário: