NINO BELLIENY
Estendeu as roupas no varal. Depois, estendeu-se sem roupas no chão. Deixou o sol preencher cada vaga do corpo e da alma.
Estendeu as roupas no varal. Depois, estendeu-se sem roupas no chão. Deixou o sol preencher cada vaga do corpo e da alma.
Olhou para uma nuvem estacionada tão perto da casa e quis voar, ser libélula, andorinha, anjo... qualquer coisa que tivesse asas. Até mesmo bruxa na vassoura.
Caiu dos devaneios quando a voz da patroa estrondou nos tímpanos: "Maristelaaaa! Levanta daí sua maluca vadia!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário