26 de set. de 2011

GUARDA-TE DA PRÓPRIA MALDADE

Conflitos existem em qualquer estágio da vida. A diferença está na capacidade e velocidade de reação diante do tipo de sentimento atacando a serenidade. É uma súbita informação da morte de alguém querido, é a falta de um objeto importante, uma fofoca, um prejuízo financeiro, um –não-se-sabe-bem-o-quê –incomodando- tanto e uma vontade de ficar invisível. 

São dias de angústia previsível e constatação de que o mundo não é feito exclusivamente, aumentando a sensação de abandono e a autopiedade. É nesse instante que a reação se faz necessária. 

Não aquela agressiva contra todos e principalmente contra si mesmo, mas, a que permite compreender o que se passa e rapidamente isolar a nociva sensação de raiva, desejo de vingança, impotência por não conseguir, repetição das imagens mentais do ocorrido como um filme sem fim, ilusões desfeitas e humilhação cavalar. 

Acontece quando há discussão entre amigos, chefe e subordinado, marido e mulher, duas pessoas estranhas, enfim, onde houver uma relação ou confronto em que um assume o papel de dominador e o outro de dominado ainda que inconscientemente. 

Aprender na velocidade ideal a reconhecer que tipo de texto surge nos palcos da vida dá a condição de aceitar ou não qual personagem será predominante. De preferência equilibrado e consciente da imensa fragilidade de tudo o que há em volta. 
E mansamente fluir na direção do infinito.

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