NINO BELLIENY
O que a gente não diz, mas, escreve
Vem das terras inóspitas e quentes
A que muitos chamam de coração
Coberto por um músculo estriado que precisa de tantos cuidados
Geralmente só depois de sustos e quedas invisíveis, reconhecido.
O que a gente sente, mas, nem sempre diz
Tem o poder de assustar ou de fazer feliz
E pular frenético como um carnaval sem data marcada
Bem à nossa frente a mulher querida
Fervendo nos olhos a palavra amada.
O que se diz , escreve e sente
De um jeito único e irredutível
Mesmo girando em órbitas sem sentido
É o que eu falaria
Mas, só o silêncio é permitido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário